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Relator reconhece erro do governo e acata reivindicações de médicos da rede federal

 Reivindicações da classe médica , insatisfeita com o texto original da Medida Provisória 568/2012, foram acatadas pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele é um dos relatores da comissão mista encarregada de analisar preliminarmente a matéria. Os profissionais de saúde da rede federal reclamam que a proposta enviada ao Congresso pelo governo resulta em perdas salariais e aumento de carga horária.
O relatório de Eduardo Braga foi aprovado por unanimidade, nesta quarta-feira (13), pela comissão mista que analisa a MP, que é composta por deputados federais e senadores. Eduardo Braga foi relator pelo Senado. Pela Câmara, o relator é o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).
- Estamos aqui para admitir que um erro foi cometido, o governo federal assume que houve erro e, por isso, estamos corrigindo a sangria causada na classe médica por conta dessa medida provisória – disse Braga, que é o líder do governo no Senado.
Eduardo Braga disse ter negociado com os ministérios do Planejamento, Casa Civil e Relações Institucionais a retirada de pontos que prejudicavam médicos, veterinários e servidores do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). No relatório, ficaram estabelecidas tabelas específicas para esses profissionais, indicando valores de gratificações de acordo com a capacitação.
O relator também acolheu emendas e modificou artigos que instituíam remuneração fixa de gratificação por insalubridade e periculosidade, o que havia gerado protesto dos profissionais por representar redução da remuneração recebida atualmente. Com a retirada, o pagamento dessa gratificação permanece conforme o modelo atual. Braga também excluiu do texto a chamada Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), que seria concedida aos servidores em caso de redução salarial.
Ao final da reunião da comissão mista, um grupo de médicos veterinários da Universidade de Brasília conversou com Eduardo Braga para agradecer as modificações feitas na proposta do governo federal.
Fonte : Agência Senado


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