O dia 25 de maio (sábado) foi marcado pelo protesto de estudantes de medicina de todo o país contra a contratação de médicos estrangeiros no Brasil sem passar pelo exame Revalida. Em Santa Catarina centenas de estudantes saíram às ruas em várias regiões do Estado no movimento denominado “Revalida Sim!”.
Em Criciúma, os estudantes fizeram uma passeata do Parque das Nações até a praça Nereu Ramos. Eles recolheram assinaturas da população para que uma lei de iniciativa popular exigindo o exame seja criada. Para isso são necessárias 1,4 milhões de assinaturas.
“O movimento não é só para médicos ou estudantes de medicina. É para todos os que não concordam com a maneira como será feita esta importação de médicos”, afirmou o estudante Vinicius da Silva Monteiro, organizador do movimento em Criciúma.
Em Joinville, o movimento coordenado pelos estudantes da Univille Luiz Gustavo Brandão e Tamara Marques Ziliotto reuniu aproximadamente 100 pessoas.” conseguimos mais de duas mil assinaturas para o abaixo assinado”contou Tamara.
Em Lages o protesto também teve uma grande adesão. Com narizes de palhaço e cartazes os estudantes mostraram a indignação pelas ruas da cidade.
Em Joaçaba , os estudantes da UNOESC com o apoio do SIMESC confeccionaram camisetas e uniformizados mostraram a indignação em frente a prefeitura. O secretário do Sindicato dos Médicos Regional Joaçaba, Ramiro Solla Camina, também participou do evento.
Em Tubarão aproximadamente 150 estudantes se concentraram na principal praça da cidade. Unidos eles pediram a exigência do exame Revalida para a contratação de médicos estrangeiros no Brasil. O conselheiro fiscal do SIMESC Eduardo Collares marcou presença no movimento.
Estudantes da Grande Florianópolis se concentraram em frente à Catedral Metropolitana. Nas cidades de Balneário Camburiú e Chapecó também houve protestos.
O SIMESC apoia a luta dos estudantes e juntamente com o Conselho Superior das Entidades Médicas emitiu uma nota repudiando a decisão do governo de suspender o Revalida para estrangeiros. “O problema não é a falta de médicos e sim a má distribuição dos profissionais pelo país e principalmente a má valorização daqueles que trabalham no interior. Falta estrutura nas unidades de saúde e isso não é atrativo para o profissional”, afirmou a diretora de apoio ao Graduando do SIMESC, Sônia Bristot.
Créditos Fotos
Foto 1- Protesto em Criciúma - Victor Moreira
Foto 2- Protesto em Joinville- Suchard Czr
Foto 3- Protesto em Lages - Stephanie Emanuela Araujo Santana
Foto 4 - Protesto em Joaçaba - Ângela Wolfardt
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