O senador Aécio Neves (PSDB-MG) lamentou, nesta quarta-feira (23), a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar o dispositivo da lei do programa Mais Médicos que proibia a atuação dos profissionais intercambistas fora do programa e condicionava a permanência no projeto, após a primeira etapa de três anos, ao ingresso em carreira médica específica.
O senador afirmou que a proposta já havia sido acordada com o ministro da saúde, Alexandre Padilha. Na opinião dele, a carreira de médico é um instrumento absolutamente necessário para que, a médio e longo prazo, o país tenha médicos em todas as regiões do Brasil. A população, acredita Aécio, conta com juízes e promotores de justiça nas mais variadas regiões porque existe uma carreira que estimula esses servidores a estarem lá.
Para Aécio, a decisão de Dilma é um retrocesso, já que nega aos médicos a chance de seguirem uma carreira. Para o senador, essa foi uma das poucas oportunidades que o país teve de construir medidas de médio e longo prazo na área da saúde, em especial voltadas à população mais carente.
" Lamento que a medida de curto prazo e a medida do marketing eleitoral sempre prevalecem quando se trata de decisão em última instância da Presidência da República". disse o parlamentar do PSDB.
Fonte : Agência Senado/ FENAM