A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) continua na defesa dos médicos federais para recuperar as perdas salariais desde a edição da Medida Provisória 568/2012 . Na tarde desta quarta-feira (06), uma comitiva da FENAM esteve reunida, em Brasília, com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O objetivo é buscar um interlocutor no Congresso que possa defender os prejuízos dos médicos federais.
A visita ao parlamentar faz parte de um cronograma de atividades que vem sendo realizadas desde a edição da medida, que incluem negociações com o governo, parlamentares e líderes partidários. Além do presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, participaram do encontro os presidentes do CREMERJ, Sidnei Ferreira, e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SINMED/RJ), Jorge Darze.
Para Darze, líder sindical no estado que concentra o maior número de médicos federais, o governo da presidenta Dilma precisa reconquistar a confiança da categoria. "Apesar dos esforços da FENAM e do SINMED/RJ, os médicos vivem hoje a inédita e desconfortável situação de receberem gratificações inferiores às dos outros servidores federais com formações que exigem o mesmo tempo de estudo", lamentou.
Desde a edição da MP, a gratificação de desempenho de cerca de 50 mil médicos federais foi reduzida pelo Governo Federal e representou uma diminuição de quase R$ 2 mil nos contra-cheques. A categoria pede a equiparação da gratificação com os outros profissionais de nível superior, que não tiveram alterações salariais.
Fonte : André Gobo/Site FENAM