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Entidades médicas esperam superar impasse do mutirão de cirurgias na próxima semana

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O Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) esteve reunido nesta quinta-feira com o secretário estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira. Na pauta além de temas relacionados ao SAMU, à situação dos hospitais e judicialização da medicina, foi realizada a primeira conversa com os representantes médicos sobre o mutirão de cirurgias.
O secretário Dalmo explicou aos representantes dos médicos a forma de ação do mutirão de cirurgias e informou que a remuneração da categoria não foi incluída no planejamento porque o acerto ficaria a cargo dos hospitais que irão participar do mutirão. “A remuneração para a atividade é devida e reconhecemos que o valor SUS é aviltante em alguns casos. Por isso fizemos o prêmio para os hospitais. Não nos ocorreu buscar a negociação porque temos muitas diversidades Estado afora. São hospitais municipais, estaduais e filantrópicos e caberia a eles realizar este acerto com os médicos”, justificou Dalmo.
Por entenderem que o acerto para que o mutirão possa se realizar dentro do projeto do governo catarinense, os representantes das entidades e o secretário de Saúde agendaram para segunda-feira (22/08) uma reunião com os representantes dos hospitais. No entendimento do presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini é preciso agilizar a negociação para que haja interesse dos profissionais em participar do mutirão.
“Não vamos mais entrar no mérito do que foi feito e se foi feito certo ou errado. Precisamos chegar a um consenso para que os médicos tenham interesse em realizar estas cirurgias para evitar a frustração de algo que é importante para a população. Queremos poder dizer aos médicos que participem do mutirão, mas por valores de remuneração adequados. Se isso não acontecer o mutirão corre risco de não atingir seu objetivo”, explicou.
A presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Márcia Ghellar espera que seja possível que os valores de remuneração dos médicos seja acertado com os representantes das unidades hospitalares. “O secretário tem consciência de que a tabela do SUS é baixa e que é importante que todos os envolvidos no processo façam esse acerto”.
O vice-presidente do SIMESC, Vânio Lisboa e a diretora de Relações Intersindicais, Maria Cristina da Costa Fortuna também participaram da reunião no gabinete do secretário de Saúde.


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