Os médicos catarinenses aderiram à mobilização nacional na quarta-feira (03/07) e saíram às ruas para reivindicar saúde de melhor qualidade. Em Florianópolis aproximadamente 400 médicos e estudantes de medicina se concentraram em umas das principais ruas da cidade, no calçadão da Felipe Schmidt, na tradicional Esquina Democrática.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem os profissionais e estudantes de medicina pediram a exigência do exame Revalida para a contratação de médicos do exterior para o Brasil, reajuste na tabela SUS que está defasada há mais de 10 anos, reajuste na bolsa do residente, carreira de Estado, aprovação da Lei do ato Médico entre outros.
Os médicos aproveitaram o momento para entregar panfletos à população e explicar as reivindicações. Eles também recolheram assinaturas para o Saúde + 10 - abaixo assinado para que seja proposta uma lei de iniciativa popular que garanta mais recursos do governo Federal para a saúde. Aproximadamente 700 assinaturas foram coletadas na mobilização e serão encaminhadas para as entidades nacionais que enviarão ao Congresso em agosto.
“Estamos muito satisfeitos com o evento. O médico entendeu que precisa juntar-se à população e ir às ruas se quer mudanças. Esse foi o primeiro passo. Agora vamos aguardar os desdobramentos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) e coordenador do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC), Cyro Soncini.
Movimento em várias cidades
Em Joinville aproximadamente 200 médicos e estudantes de medicina fizeram uma caminhada desde a sede do Sindicato até a o hospital Dona Helena e depois até a praça da Bandeira. Durante o protesto o prefeito Udo Dohler convidou alguns médicos para conversar sobre questões de saúde.
Em Blumenau o protesto também contou com a presença de aproximadamente 150 médicos e estudantes que se concentraram em frente à prefeitura da cidade. Com faixas e carro de som clamaram por saúde digna e condições de trabalho.
Em Chapecó a concentração iniciou em frente à secretaria de Saúde do município às 16h. Aproximadamente 200 médicos fizeram uma marcha silenciosa pela avenida Getúlio Vargas.
Na região de Joaçaba, foram feitas mobilizações nas cidades da região e à noite uma reunião na sede da Unimed, quando ficou acertado entre médicos e acadêmicos manter a mobilização e utilizar as redes sociais para sensibilizar as lideranças políticas e a sociedade sobre as reivindicações dos médicos.
De jalecos brancos, os médicos realizaram a mobilização em Tubarão, em frente à Policlínica. Nas ruas, entregaram panfletos à população para apresentar os motivos do movimento realizado em todo o país. Estudantes de medicina da Unisul também integraram o movimento.
Em Lages, os médicos encerraram a mobilização concentrados em frente à catedral metropolitana. Com faixas, protestaram em defesa da saúde pública e contra a importação de médicos sem a revalidação de diplomas.
Em Brusque, Curitibanos, Criciúma, Caçador, Mafra, Rio Negrinho, São Lourenço do Oeste e Xanxerê também houve mobilização.
Créditos Foto:
Foto 1 : Carla Cavalheiro
Foto 2: Tatiana Della Giustina e Alberto Pereira Carvalho
Foto 3 : Cisley Cássia
Foto 4 : Simone Goñi Braga.
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