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Médicos mobilizados em todo o Estado

Os médicos e estudantes de várias regiões de Santa Catarina aderiram à paralisação e foram as ruas para protestar nesta quarta-feira (31/7). Em muitas cidades o movimento foi organizado em parceria entre sindicato, associação de medicina, conselho e centros acadêmicos.
Em Chapecó aproximadamente 50 médicos e estudantes fizeram um enterro simbólico aos Ministros Alexandre Padilha (Saúde), Aloízio Mercadante (Educação) e Antônio Patriota (Relações Exteriores). “Embora o número de participantes não tenha sido tão grande consideramos o movimento positivo, tendo em vista que teve grande repercussão na cidade e recebemos apoio da comunidade”, avaliou o tesoureiro da Regional Chapecó, Gerson Teixeira Zanusso.
Em Joaçaba centenas de médicos e estudantes de medicina da Unoesc se reuniram em frente prefeitura de Joaçaba. Em seguida com faixas, cartazes e palavras de ordem eles fizeram uma passeata até o hospital Universitário Santa Terezinha.
Na maior cidade do Estado aproximadamente 200 pessoas fizeram uma caminhada em direção à Câmara Municipal de Joinville. No local os médicos participaram de uma audiência pública para tratar de questões da saúde. “ Também aproveitamos a oportunidade para colher assinaturas para o projeto Saúde + 10, que visa mais recursos para a saúde”, informou a presidente regional Joinville, Tanise Balvedi Damas.
Em Canoinhas quase a metade dos médicos do município compareceram ao centro da cidade para protestar. Mais de três mil panfletos com as reivindicações da categoria foram distribuídos.
No Médio Vale houve grande adesão ao movimento. Em Indaial 95% dos médicos se juntaram à grande maioria dos médicos brasileiros, demonstrando sua insatisfação com os rumos da medicina no Brasil e suspenderam as atividades. Nas cidades de Timbó e Pomerode também houve manifestações.
Durante o dia, vários médicos dirigiram-se à sede do Sindicato dos Médicos Regional Médio Vale, onde realizaram uma assembleia para discutir o movimento, seus rumos, e outros assuntos ligados à saúde. “Foram levantados os principais problemas que prejudicam o bom atendimento à população, e o próprio trabalho médico. Várias dessas questões foram anotadas e serão levadas à Secretaria da Saúde de Indaial, e também ao conhecimento do SIMESC em Florianópolis. Resta-nos agradecer pela ampla participação de todos os colegas, que culminou com o resultado positivo desse engajamento pela luta por uma saúde pública cada vez melhor. Disso tudo, o grande vencedor será certamente o povo do Médio Vale e do Brasil.”, afirma o presidente da Regional Médio Vale, Alfredo Nagel.
Em Blumenau os médicos fizeram doação de sangue pela manhã e depois uma concentração em frente à prefeitura.
Em Brusque todos os médicos foram convocados a paralisar e os que precisavam atender em emergências usaram faixas pretas nos braços.
Os médicos de Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú e Navegantes se reuniram em Itajaí e se concentraram em frente ao hospital Marieta Konder Bornhausen.
Na serra a concentração foi em frente a catedral de Lages. Com faixas os profissionais pediram mais recursos para a saúde, a derrubada dos vetos do ato médico e a exigência do exame Revalida para a contratação de médicos do exterior.
Em Tubarão 120 estudantes e médicos fecharam as principais avenidas da cidade em uma passeata pacífica no início da tarde. Carro de som, faixas, foguetes e apitos chamaram a atenção de quem passava pelo local. De acordo com a diretora de Apoio ao Graduando de Tubarão, Guidja de Souza da Silva, o movimento teve boa aceitação da população. “Preocupamo-nos em esclarecer a comunidade sobre nossas reivindicações. Queremos uma saúde de qualidade para todos”, afirmou.
Em Criciúma o movimento reuniu aproximadamente 100 pessoas em frente ao Hospital São José que também fizeram passeata no centro da cidade. Para o presidente do Sindicato dos Médicos da Região Sul, Dr. Luiz Augusto Borba, a manifestação foi positiva e pacífica. Tivemos a participação desde os médicos mais antigos até os recém formados e acadêmicos. Contamos também com o apoio da comunidade, que nos aplaudiu e cantou o hino nacional, o que foi muito emocionante”, ressalta.
Médicos e estudantes de São Bento do Sul também saíram às ruas. Eles distribuíam panfletos para a população e explicaram as reivindicações da categoria.
Em Porto União também houve caminhada pelas principais ruas da cidade e reunião com políticos locais para discutir a situação da saúde
Créditos fotos
Foto 1: Mobilização em Joaçaba- Ramiro Solla Camina
Foto 2: Mobilização em Chapecó
Foto 3: Mobilização em Cricúma - Paula Darós
Foto 4: Mobilização em Lages

 


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