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Situação do hospital continua em debate

Além da Procuradoria da República, onde a reunião foi realizada, outras entidades estiveram representadas, caso da Secretaria de Estado da Saúde, Promotoria de Justiça do Estado, prefeitura, Câmara de Vereadores, Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil) e direção do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres.
Recursos para o funcionamento desse hospital e a legalidade da doação de direitos do Estado à Sociedade Divina Providência foram os principais assuntos tratados. A lei de doação é inconstitucionmal e deve ser revista, segundo o promotor de Justiça, Aurélio Giacomelli da Silva, da Procuradoria Geral do Estado.
O problema mais sério do Nossa Senhora dos Prazeres é o financeiro, mas as verbas do Governo do Estado e da prefeitura de Lages não são suficientes para resolver essa questão. Só a prefeitura repassou recursos no valor aproximado de R$ 3 milhões ao hospital em 2007 e, está interessada no funcionamento.
O secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), Gilsoni Albino, sugeriu a criação de contribuição financeira desses municípios, mediante consulta aos prefeitos, como uma das formas de amenizar o problema.
O procurador da República, Nazareno Jorgealém Wolff, referiu-se à participação de médicos nos serviços prestados pelo Nossa Senhora dos Prazeres, dizendo que o hospital deve ter contrato de prestação de serviço com eles, seja com vínculo empregatício ou como pessoa jurídica deles.

Outras informações
Prefeitura deixa de fazer outras ações de saúde para ajudar o Hospital
Municípios devem informar quando enviam os pacientes a Lages.
Lages não pode mais subsidiar os demais municípios, de acordo com o secretário da Fazenda de Lages, Walter Manfrói.

Fonte: Correio Lageano - 26-02-2008


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