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Médicos do Hemosc e Cepon aprovam proposta de acordo coletivo

Em assembleia geral realizada na noite de quinta-feira (20/11), em Florianópolis, os médicos do Hemosc/Cepon aprovaram a proposta apresentada pela Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) referente à remuneração do acordo coletivo de trabalho que estava defasada desde agosto. Foram 14 votos a favor, três contra e seis abstenções.
A proposta contempla um reajuste na remuneração dos médicos de 15% a partir deste mês, incluindo o retroativo ao mês de agosto. Também garante um reajuste de mais 15% no mês de fevereiro de 2015, desde que a que a secretaria de Estado da Saúde regularize o repasse dos recursos.
“No total os médicos terão um reajuste de 30% e consideramos um grande avanço. Houve boa vontade da Fundação em buscar a negociação mesmo sem estar recebendo os recursos do Estado desde junho. A Fahece precisou ousar na proposta e os médicos decidiram pelo voto de confiança”, declara o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini.
As outras reivindicações dos médicos como criação de Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM) e plano de previdência privada voltarão à pauta de negociação em 2015. “Precisamos ter bom senso na hora da negociação. Neste primeiro momento vamos focar nos vencimentos e a partir do ano que vem, quando os repasses por parte do governo estiverem regularizados, voltaremos a buscar melhorias”, afirma o diretor adjunto de Assuntos Jurídicos do SIMESC, Leopoldo Back.
Samu também enfrenta problemas
Na semana passada o Sindicato promoveu uma assembleia com os médicos do Samu. A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que gerencia o serviço, confirma atrasos nos repasses do governo e com isso não pode renovar o acordo coletivo com os médicos. Neste caso a assembleia aprovou notificar judicialmente a empresa terceirizada via Delegacia Regional do Trabalho. "A SPDM sequer apresentou uma proposta para os médicos, o que nos forçou a buscar a DRT para a negociação", declara o vice-presidente do SIMESC, César Ferraresi.
 


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