O atendimento de emergência da região da Grande Florianópolis está prejudicado devido a panes que fizerem duas ambulâncias do Samu sair de operação momentaneamente. Na enchente do dia 29 de janeiro, um dos veículos sofreu danos sérios quando foi socorrer um paciente em Palhoça. E no último sábado, dia 16, outra ambulância do serviço estragou em Santo Amaro da Imperatriz. Os veículos ainda estão passando por orçamentos para serem consertados.
Alguns usuários do serviço denunciam que a ambulância de Santo Amaro da Imperatriz estragou porque teve que atender as emergências de Palhoça, o que gerou um sobrecarregamento. No entanto, a coordenadora do Samu do município, Marlene Wagner, diz que as ambulâncias são enviadas pelo número 192, que despacha os veículos conforme a gravidade do caso. Ela afirmou que a ambulância que foi danificada pela chuva ainda está passando por orçamento.
Desgaste é natural
O coordenador médico do Samu na região, Alfredo Schmidt Hebbel, diz que a ambulância que estragou em Santo Amaro foi segunda-feira para fazer orçamento. “Esses veículos são utilizados dia e noite sem parar, sofrendo um desgaste natural”, afirmou. O coordenador admite que a baixa das duas ambulâncias prejudica o atendimento. “Com certeza, essas ambulâncias estão fazendo falta, mas todas as urgências estão sendo atendidas”, garantiu.
Segundo o coordenador, a região da Grande Florianópolis possui 11 unidades básicas, 4 unidades avançadas e um helicóptero. As duas ambulâncias danificadas são do tipo básica. Ele informa que os veículos não são dos municípios e que as prefeituras apenas gerenciam o serviço.
Fonte: Notícias do Dia - 20-02-2008