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Atendimento é mantido mesmo com retirada de equipamentos de hospital em Florianópolis

A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta sexta-feira que os equipamentos ortopédicos que foram recolhidos pela empresa Hospitália Cirúrgica Catarinense no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, eram disponibilizados ao Estado em "consignação" - procedimento em que o fornecedor coloca produtos à disposição do comprador sem a confirmação da venda.
A secretária-adjunta de Saúde do Estado, Carmen Zanotto, disse que outras quatro empresas oferecem os mesmos equipamentos nos hospitais Governador Celso Ramos e no Regional de São José e que não haverá prejuizo ao atendimento da população.
No caso dos produtos resgatados pela Hospitália, usados em cirurgias ortopédicas e por isso mais caros, todos eram "faturados" após o uso em pacientes, afirmou.
- É uma questão de escolha de material. O ato cirúrgico que conta para a escolha de um fornecedor ou outro - explicou Zanotto, justificando a disponibilidade de aquisição de equipamentos de diferentes fornecedores pelo Estado. A escolha, entretanto, depende da indicação médica para o produto que melhor se adeque às necessidades do paciente.

Fornecedora é investigada por suspeita de fraude
O proprietário da Hospitalia foi um dos oito detidos na segunda-feira na operação policial que identificou suspeitos de crime contra a administração pública e formação de quadrilha no Estado.
Segundo as investigações, empresários fornecedores de produtos e serviços na área de Saúde seriam favorecidos ao cobrarem dívidas do Estado.
O ex-secretário municipal de Saúde de Joinville, Norival Silva, e o ex-superintendente da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Ramon da Silva que estavam entre os detidos que ainda continuavam presos, foram liberados por meio de um habeas corpus na quinta-feira.

Fonte: Diário Catarinense - 18-01-2008


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