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Falta de médicos prejudica atendimento no hospital Florianópolis

 Governo promete sanar problema transferindo a responsabilidade de administração para uma organização social. Mas até isso acontecer, como ficam os pacientes?
Enquanto o governo do Estado anuncia eficiência de atendimento no hospital Celso Ramos, na ilha de Santa Catarina, ao cruzar a ponte, pacientes que precisam de atendimento no hospital Florianópolis estão prestes a enfrentar, pelo segundo mês consecutivo, a falta de médicos para atender na emergência.
A escala de trabalho de novembro encaminhada ao Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) confirma: durante 130 horas do mês não haverá médico de plantão na emergência porque a especialidade de clinica médica está reduzida.
“As escalas de trabalho nas áreas da pediatria e cirurgia geral estão sendo cobertas pelo esforço incansável dos médicos por meio de plantões extras, horários dobrados e outros mais. No entanto na clínica médica por mais que haja esforço dos colegas não há profissionais para suprir a demanda e a população fica com o atendimento comprometido e em risco", afirma o vice- presidente do SIMESC e pediatra do hospital Florianópolis, César Ferraresi.
Para o presidente do SIMESC, Cyro Soncini, a realidade do hospital não condiz com o discurso do governo. “Recentemente em artigo divulgado à imprensa a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, afirmou que o hospital está quase pronto para ser devolvido à comunidade com toda a estrutura necessária. Mas até lá como fica a população? Quando o problema será solucionado? Vamos ter que esperar pela organização social que irá administrar o hospital? A solução precisa ser imediata e a população não pode esperar”, argumenta o presidente.


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