Prevista para começar a atender no início do ano, a unidade da Maternidade Catarina Kuss, em Mafra, por falta de médicos especializados, teve a data de inauguração alterada para março.
O projeto para a implantação da unidade iniciou há pelo menos cinco anos, mas somente nos dois últimos anos começaram os investimentos. Desde então, cerca de R$ 1,5 milhão já foram aplicados e praticamente todos os equipamentos, adquiridos.
Segundo o diretor da maternidade, Cidemar Ratochinski, o problema está na contratação de médicos especializados nesse tipo de atendimento.
- Praticamente não existem profissionais disponíveis no mercado - lamentou.
Dois processos seletivos já foram realizados, mas três vagas ainda permanecem abertas. Três neopatologistas e dois pediatras já fazem parte da equipe.
A unidade terá nove leitos. Cinco para atender crianças de alto risco, outros três para prematuros e um de isolamento. Na ala destinada ao atendimento neonatal, algumas crianças prematuras já são atendidas.
- Só atendemos caso de baixo risco ou sem risco algum - contou Cidemar.
Mesmo sem ter a UTI em funcionamento, a maternidade de Mafra é referência para o atendimento no Planalto Norte. Em média, 120 partos são realizados por mês no local. Um dos principais problemas é a falta de acompanhamento das gestantes. Parte delas não realiza o pré-natal.
- Muitos problemas poderiam ser evitados se todas fizessem os exames - avaliou Ratochinski.
Fonte: Diário Catarinense - 22-02-2008