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Médicos da prefeitura de Florianópolis participaram na tarde desta quinta-feira (28/06) de uma assembleia para analisar o projeto de lei que assim que publicado suspenderá o desconto ilegal na gratificação dos profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). O documento foi assinado pelo prefeito e encaminhado na quarta-feira (27/06) à Câmara de Vereadores. Agora o projeto precisa ser aprovado pelo legislativo municipal e voltar ao prefeito para ser sancionado até o dia 5 de julho (quinta-feira), por causa da lei eleitoral.
Na tarde desta quinta-feira os médicos também foram à Câmara pedir agilidade na tramitação do processo aos vereadores. A categoria tem esperanças de que o projeto possa ser votado na segunda-feira. “Já tivemos um grande avanço com o encaminhamento do projeto pelo gestor municipal. Agora é pressionar para que seja votado em tempo hábil”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini.
Há um ano os médicos negociam com a prefeitura a suspensão do desconto na gratificação. De acordo com levantamento realizado pelo SIMESC, nos últimos 18 meses, mais de 100 médicos pediram demissão da prefeitura por conta da baixa remuneração. “Sem contar os mais de seis processos seletivos realizados nos últimos meses para a contratação de médicos. A remuneração atual e da forma que está sendo realizada não é atrativa. Os médicos estão procurando outras cidades para trabalhar. Temos certeza que essa medida irá amenizar o problema de falta de profissionais na rede municipal e principalmente, irá aliviar a população que é a mais penalizada no processo”, diz Cyro Soncini.
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