Reunidos na sexta-feira (23/12) no Clube do Médico, em Itajaí, médicos especialistas e dentistas da prefeitura de Balneário Camboriú fizeram um balanço da mobilização iniciada dia 7 de dezembro para implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
“Durante um ano tentamos negociar com a prefeitura melhor remuneração. Não conseguimos. Neste meio tempo foi elaborado o PCCS, nem médicos, nem dentistas e nem outras categorias de servidores municipais foram consultadas enquanto o documento era elaborado. Iniciamos então no dia 7 de dezembro uma paralisação que teve adesão máxima de médicos e dentistas. Encerramos o ano com o apoio dos vereadores, da sociedade e com as duas categorias fortalecidas”, lembrou o presidente da Regional SIMESC de Balneário Camboriú, Pedro Alves Cabral Filho.
Representante dos dentistas na região, Marcelo Athayde lembrou que as assessorias jurídicas dos dois sindicatos estão providenciando recurso à liminar que forçou o retorno às atividades no dia 22. “Iniciaremos janeiro trabalhando e nos pontos de atendimento, reforçando aos nossos colegas que essa busca de remuneração justa, com um PCCS atraente para os servidores é uma luta de todos. Aproveitamos para agradecer nossos sindicatos que nos apoiaram até aqui e vão seguir conosco no ano que se inicia. Desde o início sabíamos que estávamos entrando em um campo de batalha onde os prognósticos não podem ser previstos. Nossa luta vai ser árdua e demorada. Já podemos contabilizar muitas conquistas, mas o objetivo de melhoria salarial ainda é nossa meta”, afirmou.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, a mobilização foi tão representativa que fez com que outras categorias de profissionais também tenham dado início a um levante em busca da implantação do PCCS com alterações a serem sugeridas pelos servidores. “É um movimento que tem um posicionamento claro e que buscou de todas as formas a conversa, o diálogo. Não conseguimos. Paralisamos, retomamos as atividades e mantemos a mobilização das duas categorias com o aceno de que a partir de janeiro outros servidores também devem iniciar suas mobilizações”, avaliou.
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