Médicos do hospital Regional de Araranguá participaram no dia 6 de junho de reunião com a diretoria do SIMESC. No encontro, os problemas que podem ser causados à população da cidade por conta da mudança de gestão do hospital, que era administrado pela Fucri/Unesc e passou ao comando do Instituto SAS no dia 1º de maio.
De acordo com o presidente do SIMESC, Cyro Soncini, o HRA é um marco na saúde catarinense, tendo em vista a vontade mostrada pelo governo em passar a administração das unidades públicas para organizações sociais. “Não somos contra as OS, porém questionamos a forma como estão sendo conduzidos esses contratos principalmente no que se refere aos médicos. Como são os contratos de trabalho? Quais os valores pagos?”, indaga.
O HRA passa a ter atendimento unicamente pelo SUS. Os pacientes da cidade que têm plano de saúde não têm mais condições de internação no HRA. “Eles têm que procurar outras cidades para o atendimento. Ouvimos dos médicos os problemas e retornaremos para solucionar algumas questões que ficaram dúbias em relação aos contratos com os médicos”, conclui.