A falta de médicos pediatras e de estrutura adequada no hospital Pequeno Anjo, em Itajaí foram os principais pontos abordados em uma reunião entre os médicos daquele hospital e os dirigentes do SIMESC na terça-feira (10/07), em Itajaí. O hospital que é referência na região, está com capacidade limitada de atender a demanda.
De acordo com os profissionais, embora a falta de estrutura seja grave o maior problema é a falta de recursos humanos. Em determinados horários a escala fica vazia e não há médicos para atender as intercorrências. Quando há médico, na maioria das vezes é apenas um por turno. Segundo os profissionais seria necessária a contração de pelo menos mais 10 profissionais, caso contrário o pronto socorro terá que ser referenciado.
O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, considerou a situação grave, mas orientou que os médicos encaminhassem formalmente as reivindicações à direção do hospital. “ É preciso documentar o pedido à direção, ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina antes de qualquer atitude. A situação é preocupante e o Sindicato está disposto a ajudar no que for necessário”.
Os médicos do hospital Pequeno Anjo também reivindicam melhorias na hora plantão e remuneração para orientação dos acadêmicos de medicina naquele hospital.
“O médico deve ter condições dignas de trabalho e receber por isso. Nós do Sindicato vamos acompanhar este caso para que seja resolvido o mais rápido possível, tendo em vista que está prejudicando o médico e o cidadão de Itajaí que chega no hospital para ser atendido e não encontra médico”, afirma o diretor de assuntos jurídicos do SIMESC, Gilberto da Veiga.
Além do presidente e o do diretor de assuntos jurídicos participaram da comitiva do SIMESC o diretor eleito de apoio ao pós graduando Dimitri Cardoso Dimatos , o advogado Rodrigo Machado Leal e coordenadora Terezinha Koerich.
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