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SIMESC lança apelo para evitar suspensão de atendimentos no hospital de Tijucas

 O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) divulga neste 1º de maio, carta cobrando ações imediatas para impedir a suspensão de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no hospital São José e a maternidade Chiquinha Gallotti, em Tijucas.
O hospital de Tijucas é o único da região com anestesista, pediatra e obstetra diariamente e que atende a demanda dos acidentados nas rodovias dos municípios próximos. Em 2012, registrou quase 30 mil casos atendidos pelo SUS só na emergência. No primeiro semestre de 2013 foram mais de 700 cirurgias por meio do SUS e 250 por convênios. Mais de cem partos e cesarianas também foram registrados na unidade de saúde nos primeiros meses de 2013.
O complexo hospitalar tem um déficit financeiro de R$ 86 mil por mês e com a tabela SUS defasada, a Sociedade Divina Providência não tem conseguido honrar os compromissos financeiros. Em reunião com representantes do SIMESC, a presidente da Sociedade Divina Providência, Enedina Sacheti, explanou sobre as dificuldades enfrentadas em manter o hospital e contou que teve algumas conversas com o prefeito de Tijucas e com o secretário de Saúde do Estado, mas sem perspectivas de solução, o que tornou inviável deixar o hospital funcionando plenamente.
O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, lembra que o ideal seria que o governo federal priorizasse a saúde, mas enquanto isso não ocorre destacou que é preciso cobrar uma posição do prefeito que também tem responsabilidades.
“Desde janeiro o gestor municipal não repassa recursos para o hospital que em 2012 registrou quase 30 mil casos atendidos pelo SUS só na emergência. É obrigação do prefeito assegurar por meios próprios ou medidas assistenciais este importante serviço à população”, afirmou Soncini.


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