O SIMESC realizou nos dias 11 e 12 de setembro, reuniões com médicos nas cidades de Xanxerê e São Miguel do Oeste. As atividades fazem parte do calendário de reuniões da entidade com os profissionais em todas as localidades onde o Sindicato tem diretorias regionais.
"As viagens que realizamos por Santa Catarina não estão somente vinculadas a problemas enfrentados pelos profissionais em suas regiões. Não viajamos somente para 'apagar fogo'. Essas duas reuniões não tinham situações adversas a serem resolvidas. Foram visitas periódicas que realizamos. Nesse momento pautamos a eleição desse ano como ponto de principal da pauta", destaca o presidente do Sindicato, Cyro Soncini.
Xanxerê
Com todos os diretores da Regional Xanxerê presentes, mais o presidente da Regional Chapecó, Gerson Zanusso, o encontro com os médicos de Xanxerê teve como grande debate a escolha do novo ocupante do cargo de presidente do Brasil. "O governo que ai promoveu o maior massacre moral para os médicos em toda a história. Está envolvido em escândalos e seus principais líderes estão presos por crimes dos mais diversos", enfatizou Cyro Soncini.
O tesoureiro da Regional Xanxerê, que também é vereador naquela cidade, Flávio Filappi, fez grande exposição sobre a oposição que está sendo feita na região ao atual governo federal. "Estamos desmentindo as histórias que estão sendo contadas porque não é mais aceitável conviver com este governo".
Eduardo Guerra, presidente da Regional Xanxerê frisou que os médicos estão conscientes do trabalho que precisa ser realizado nos próximos dias para angariar votos contra o atual governo. "Nesse momento não importa discutirmos candidatos A ou B. Importa alertamos a população de que não é possível dar chance ao continuismo".
O secretário da Regional Xanxerê, Edimar Romano destacou que os médicos da região estão conscientes de que é preciso votar em candidatos que apoiam a saúde. "Temos que reforçar a representatividade para termos mais condições de lutar por uma saúde justa e digna, que veja o lado do nosso trabalho e as condições dos nossos pacientes".
São Miguel do Oeste
Em São Miguel do Oeste, o assunto girou em torno da eleição deste ano e nas possibilidades que a mudança de governo podem provocar para a sociedade. "Temos um governo que investiu na vistoria de mamógrafos em todo o país. Quando pensamos que eles iriam melhorar esse tipo de diagnóstico que não precisamos explicar e nem reforçar sua importância, o governo decreta que as mulheres com menos de 50 anos não têm mais direito ao exame. São esses absurdos que nos forçam a lutar por mudança", informou o diretor de Comunicação e Imprensa do Simesc, Renato Polli.
O presidente Regional Extremo Oeste, Cláudio Graciolli confirmou que na região os médicos estão insatisfeitos com o governo federal. "A voz é de mudança", frisou. O tesoureiro, Miguel Neme Neto lembrou que a falta de recursos para a saúde, que deveriam ser repassados por meio de uma atualização digna da tabela do SUS, faz com que os médicos desanimem de permanecer no interior. "Afeta em cheio o trabalho e provoca um ciclo vicioso. Torna quase inviável oferecer um serviço de qualidade". O secretário Regional, Romar Virgílio disse que a melhoria da tabela SUS seria um grande avanço. "Mas as medidas eleitoreiras são o principal ponto do planejamento em saúde do governo".
Os médicos debateram ainda sobre a veiculação do Momento SIMESC. Na região oeste, além de Chapecó, São Miguel do Oeste e Xanxerê veiculam os spots. "Alcançamos nesta segunda-feira o número de 26 rádios em Santa Catarina. Após um ano e um esforço mais do que concentrado, estamos conseguindo levar a voz do Sindicato para a sociedade", conclui Cyro.
Acompanharam a comitiva que foi à região oeste o advogado Erial Lopes de Haro, a jornalista Carla Cavalheiro e a coordenadora Terezinha Koerich.
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