Mais de 30 médicos estiveram presentes na sexta-feira (7/11) em uma reunião com representantes da diretoria executiva do SIMESC e diretoria da Regional Caçador, na Casa da Amizade, em Caçador. Em pauta a remuneração do sobreaviso e a dispensa de médicos da UTI do hospital Maicé.
Os médicos estão preocupados que também possam ocorrer dispensas em outras especialidades sem que haja qualquer tipo de conversa, da mesma forma que ocorreu com os médicos da UTI. Eles também questionam o valor do pagamento do sobreaviso. “O sobreaviso tem valores fixos individuais para cada especialidade. Cada um negocia da forma que o interessa, o que é desvantajoso para os médicos”, explica a presidente do SIMESC Regional Caçador Maria Lucia Bertolini.
O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, orientou que os médicos se organizem em reunião de corpo clínico e definam os pontos de reivindicação. “As reuniões com o corpo clínico são fundamentais e precisam ser constantes. A troca de ideias irá auxiliar no direcionamento dos próximos passos. É necessário que primeiramente haja uma definição daquilo que se deseja”, explica.
O vice-presidente do SIMESC, César Ferraresi, lembrou que a luta não pode ser individual e sim de toda a categoria. “O médico não pode pensar sozinho, tem que ser um trabalho em conjunto de todos do corpo clínico. Dessa maneira temos mais força e chances de alcançar resultados positivos”.
O assessor jurídico do SIMESC, Rodrigo Machado Leal, instruiu os médicos para que tenham alguma forma de contrato com a unidade hospitalar. “O contrato formal é sempre o mais indicado, mas o contrato de ‘usos e costumes’ que é a prática reiterada da ação também pode gerar direitos”.
Ao final do encontro foi oferecido um jantar temático de confraternização.
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