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SRAG em destaque no Boletim Epidemiológico da prefeitura de Florianópolis

 É chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) o quadro de síndrome gripal – em indivíduos de qualquer idade – acompanhado por dispneia ou outros sinais de gravidade, como saturação de O2 < 95%, sinais de desconforto respiratório, taquipneia, hipotensão ou descompensação clínica das doenças de base. Por definição, são casos com indicação de internação hospitalar que merecem cuidado
especial. Embora possa ser causada por vários agentes etiológicos, a SRAG é a principal complicação de infecções respiratórias virais, dentre as quais as associadas ao influenza.
Dada a preocupação em relação a estas infecções, especialmente após a pandemia de 2009, foi criada uma rede de monitoramento das infecções por influenza, formada pelas unidades sentinela de síndrome gripal, unidades sentinela de SRAG em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e notificação de casos de SRAG.
Em Florianópolis, foram acrescidas em 2013 a esta rede de vigilância as Unidades Sentinela do Hospital Nereu Ramos e da Clínica São Sebastião, que passaram a monitorar os agentes etiológicos dos casos de SRAG internados em suas UTIs. Desde o
início das atividades destas sentinelas, foram coletadas 80 amostras de pacientes internados nas UTIs por SRAG. Destas, em 63 não houve detecção de patógenos. Nas outras amostras, os agentes encontrados foram 08 vírus Influenza do tipo A, 03 Influenza do tipo B, 01 Vírus Sincicial Respiratório (VRS) e 01 Adenovírus. Outros
patógenos também foram detectados (01 M. tuberculosis, 02 P. jeroveci, 01 Pneumococcos). O gráfico 1 traz a classificação final dos casos notificados nas UTIs Sentinelas, conforme resultado laboratorial.
Confira todos os detalhes clicando no link acima para baixar o arquivo completo.


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