Com tanta turbulência política e econômica que enfrentamos nos últimos anos, vislumbramos 2018 como um ano de mudanças e principalmente, de renovação de desafios!
Estamos em mais um ano eleitoral em que a chance de mudarmos o comando político do Brasil estará novamente em nossas mãos. E como depende de nossas escolhas o nosso futuro!
Sabemos o que nos trouxe até aqui. Por isso, serenidade e dimensionamento das consequências serão muito importantes no reencontro com as urnas.
É uma difícil missão o que nos induz a sugerir algumas reflexões necessárias diante do atual momento que vivemos. Não há reforma na legislação que mude essa situação: os recursos chegam aos hospitais, são pagos todos os serviços e demais profissionais, e os médicos - por um conflito de entendimento entre trabalho e caridade - ficam sem receber! Os gestores não conseguem honrar o contratado, como vamos avançar na negociação de outras situações?
A classe médica precisa valorizar e acreditar nas instituições que as representa, participando, discutindo e interagindo.
Precisamos da participação de todos que tenham o entendimento da importância da representatividade. O Sindicato dos Médicos de Santa Catarina tem esse poder legal, mas precisa estar fortalecido. Se hoje somos mais de 14 mil médicos em atuação no Estado, temos força para mudar o que está posto e principalmente, para contribuir para a melhoria da saúde pública no país.
Podemos não conseguir tudo o que almejamos? Certamente. Mas conseguiremos romper muitas fronteiras se estivermos unidos. Os problemas no Samu não são somente dos médicos que trabalham no serviço. Os problemas da falta de médicos nas escalas das UPAs, não são problemas somente de médicos que atuam nos municípios. A falta de medicamentos para pacientes com câncer reflete em toda a nossa sociedade e não tira somente o sono do médico oncologista. O escândalo apresentado pela imprensa em relação à saúde é um problema que afeta a nossa categoria como um todo!
Se somos a categoria profissional mais respeitada pela sociedade, precisamos mostrar nossa força. Precisamos reforçar o pensamento de união e pensarmos que se conseguirmos avançar nas negociações de remuneração para médicos, vamos começar a solucionar muitos dos entraves da saúde pública em todos os níveis: federal, estadual e municipais. Precisamos superar as diferenças e divergências e projetar o futuro da nossa profissão.
Você está convidado para programar esse futuro que passa pela urna eletrônica. Junte-se a nós. Acredite em nosso trabalho de defender e honrar essa tão bela e difícil profissão. Que 2018 seja realmente o ano da mudança e da construção de um futuro digno.
A Diretoria