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Na capital: SIMESC cobra da Secretaria de Saúde sobre “mágica” da terceirização

Nota divulgada na coluna do jornalista Moacir Pereira, no jornal Diário Catarinense em 25 de fevereiro, provocou o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) a solicitar, por meio de ofício, à Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, os cálculos que levam a gestão municipal a crer que a terceirização dos serviços das UPAs da capital irá reduzir os custos de manutenção. O documento também foi entregue ao Conselho Municipal de Saúde.

De acordo com o que foi divulgado pelo jornalista, “o custo de manutenção da UPA do norte da Ilha está em mais de R$ 2,3 milhões. A UPA do sul custa outros R$ 2 milhões. A do Continente está pronta desde 2012, sem funcionar, porque não há verbas para manutenção. Estudos da prefeitura revelam que se forem entregues, por edital, a uma organização social da saúde dá para manter as três com metade dos recursos”.

“O que queremos compreender é a ‘mágica’ da terceirização e como a gestão municipal de saúde pretende gastar metade do que investe hoje para manter duas UPAs e ainda incluir uma terceira estrutura que certamente terá muita demanda. É, por obviedade, para qualquer entendedor de matemática, que alguém ou algum serviço será prejudicado. Contra números não há argumentos, por isso solicitamos as informações para podermos compreender essa proposta”, comenta o presidente do SIMESC, Vânio Cardoso Lisboa.

Leia o ofício AQUI.


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