A Justiça do Trabalho determinou de forma temporária que o governo do Estado não repasse R$ 5 milhões à Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administrava o Hospital Florianópolis, na capital, até o rompimento do contrato, com o objetivo de que este valor seja utilizado para pagar os funcionários demitidos da unidade de saúde.
A empresa precisa apresentar a lista com os nomes dos funcionários e os valores que cada um tem a receber. A SPDM diz que não tem o valor para honrar o compromisso por causa dos atrasos dos repasses do governo estadual.
A SPDM deixou a administração do Hospital Florianópolis no dia 23 de fevereiro após o governo do Estado romper o contrato. O Instituto Ideas assumiu a função.
A decisão foi proferida no dia 9 de março pelo juiz titular do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, tendo como requerentes o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos de Saúde de Florianópolis e SIMESC. A SPDM tem cinco dias para recorrer da decisão.