Por: Cyro Veiga Soncini, presidente do Sindicato dos Médicos de SC e médico anestesiologista
Temos vivido anos tempestuosos no que diz respeito à política em nosso Brasil, de tal maneira que raro é o cidadão que tenha ficado alheio a tudo o que aconteceu e que está acontecendo em todas as regiões.
De alguma maneira, todos somos afetados e nós, médicos, não somos exceção. Se em determinado momento fomos atacados e desconsiderados principalmente pelos mais recentes gestores federais, hoje estamos no limiar de uma nova escolha, em eleições gerais, com os benefícios que o regime democrático nos apresenta há quase 30 anos em nosso País.
Os golpes sofridos, e aqui incluo não somente os ataques à categoria, mas a total falta de investimento no sistema público de saúde, não foram esquecidos. Certamente esses momentos nos trazem a esta realidade, servem de incentivo para que os médicos retomem o seu interesse e a sua participação na política em busca de mudar um cenário que tanto nos incomoda.
A saúde, prioridade das prioridades, preciso de muito mais... necessita desde há quase duas décadas, de um olhar especial, diferenciado e principalmente, precisa de financiamento de sua estrutura, o que inclui a remuneração dos profissionais e a ampliação do quadro de recursos humanos.
Precisamos acreditar no Brasil, nos brasileiros e para termos mais certeza do que estamos fazendo, é preciso clareza na hora do voto.
É necessário analisar as propostas lançadas, olhar a trajetória de cada candidato, observar quem está ao lado de cada um deles. Temos que ter maturidade suficiente para expurgar de uma vez da vida política a corrupção e aqueles que insistem em fazer dela algo banal e usual.
Neste dia do Médico, façamos a necessária reflexão para que possamos bem votar no dia 28 de outubro.
Os próximos quatro anos, colegas médicos e cidadãos, estão em nossas mãos!