Médicos com valores devidos pela Agemed devem procurar a Assessoria Jurídica do SIMESC de segunda a sexta-feira das 14 às 18h pelo telefone 0800 644 1060 ou podem encaminhar um e-mail para juridico@simesc.org.br.
Depois de esgotar todas as vias de entendimento e negociação com a Agemed, incluindo denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os reiterados atrasos em pagamentos a médicos por consultas e procedimentos, os advogados do SIMESC estão ajuizando ações contra o plano de saúde.
“O médico tem que fazer contato com a Assessoria Jurídica do Sindicato preferencialmente com os valores devidos e com o contrato com o plano de saúde para que os advogados avaliem o caso e encaminhem a ação de cobrança. A conduta será individual”, orienta o diretor de Assuntos Jurídicos, Marcelo Rogelin.
Os atrasos da Agemed são recorrentes há mais de um ano. “Além dos atrasos, que em alguns casos chegam a 10 meses, o excesso de glosas também precisa ser analisado. Os médicos estão sendo prejudicados e os pacientes começam a ver a rede reduzir. É temeroso imaginar que essas pessoas vão acabar caindo no sistema público de saúde, que bem sabemos, não consegue atender com a excelência necessária as demandas existentes”, afirma o advogado do SIMESC, Erial Lopes de Haro.
Além de notificar a ANS, o SIMESC também oficializou o caso ao Ministério Público Estadual e à própria Agemed. “Fomos ignorados até o momento. É um caso muito grave. É trabalho não sendo remunerado. São contratos não sendo cumpridos”, acrescenta o diretor adjunto de Assuntos Jurídicos, André Arent.
O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, disse por várias vezes durante as tentativas de negociação que para o médico é melhor receber os valores devidos e continuar com o atendimento do que perder a fonte de trabalho. “A Agemed é responsável por 30% do faturamento dos consultórios dos médicos que estão participando das nossas reuniões. É um valor muito significativo e um público de pacientes muito amplo também. Não é somente parar de atender e pronto. Mas também não é aceitável trabalhar e levar tantos meses para receber ou não receber”.