Os médicos contratados pela Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) aprovaram em assembleia geral, na noite de terça-feira (08/10), a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho intermediada entre SIMESC e a organização social.
No que se refere a remuneração, ficou acordado o reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2018 a 2019, a partir do próximo mês. Após 60 dias, quando a empresa tiver um posicionamento dos recursos que serão liberados pelo governo, a negociação será retomada para pagamentos retroativos (INPC de 2015 a 2018) e reajuste com ganho real.
“O Cepon e Hemosc prestam um serviço de excelência para a sociedade e é justa a reivindicação dos médicos que tem um alto nível de qualificação, mas estamos na dependência da resposta financeira do Estado, que irá ocorrer em novembro. Além do aporte financeiro do governo, estamos estudando outras possibilidades. Tenham certeza que não vamos medir esforços para valorizar os médicos”, comentou o presidente da Fahece, Michel Scaff, que explicou detalhadamente na assembleia a atual situação financeira da empresa.
“Entendemos a dificuldade real da Fahece, mas creio que a situação tende a melhorar. A Fahece mostra que quer avançar e vamos dar este voto de confiança”, afirma o vice-presidente do SIMESC, Leopoldo Back.
PCCS
Tendo em vista que o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) pode ser uma das maneiras de melhorar a remuneração, mas que gera dúvidas nos médicos de como é aplicado, ficou agendada uma reunião no dia 29 de outubro, com os médicos, representantes da Fahece e SIMESC, no Cepon para discutir o assunto.
A assembleia ficou sobrestada e será retomada no início de dezembro.
Além de Leopoldo, integraram a equipe do SIMESC o diretor Adjunto de Assuntos Jurídicos André Arent, os advogados Alberto Gonçalves de Souza e Ismael Carvalho, os jornalistas Camila Spolti e Rubens Flôres, a coordenadora do Sindicato, Juliana da Silva e o funcionário Jean Proêncio.