Após ouvir as demandas dos diretores clínicos e técnicos dos hospitais administrados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em reunião realizada no SIMESC Florianópolis, em outubro, o Sindicato enviou ao superintendente dos hospitais públicos de Santa Catarina, Daniel Yared Forte, as principais reivindicações da categoria e aguarda agendamento de audiência para ampliar o debate.
Os pontos a serem tratados incluem precarização de contrato de trabalho, remuneração, falta de materiais e estrutura física adequada em algumas unidades de saúde. Veja:
1.Situação da Unidade de Queimados do Hospital Infantil Joana de Gusmão, que já foi referência Estadual e atualmente encontra-se funcionando de modo extremamente precário.
2. Situação do Tomógrafo Computadorizado do Hospital Celso Ramos, ainda não instalado.
3. Situação que incapacita o Centro Catarinense de Reabilitação, (única oficina ortopédica em Santa Catarina), em produzir órteses/próteses.
4. Excesso de médicos contratados com vínculos precários, trazendo insegurança nos locais de trabalho, evidenciando a necessidade de realizar concurso público.
5. Contratação dos profissionais médicos no Hospital Florianópolis através de “pejotização”, negando à eles os direitos trabalhistas.
6. Não pagamento da Retribuição de Produtividade Médica (RPM) à alguns grupos de médicos (auditores/reguladores/psiquiatras), além de preocupação com modificações na referida RPM sem ouvir os corpos clínicos.
7. Reclamação de disponibilização de material em condições muito ruins para atuação médica (ou mesmo a sua inexistência!), especialmente na área cirúrgica.
8. Necessidade de viabilizar, à médio prazo, a construção de nova(s) unidade(s) Hospitalar(es) na Grande Florianópolis, adequando-se à crescente densidade demográfica regional e superando o completo sucateamento físico das unidades existentes.
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