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SIMESC reforça importância do Acordo Coletivo de Trabalho em telereunião com médicos do SAMU

Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Extremo Oeste e colegas de outras bases operacionais participaram nesta segunda-feira (14/09), de telereunião com diretores e assessores do SIMESC e do SIMERSUL. Os representantes dos Sindicatos esclareceram dúvidas dos profissionais sobre vários assuntos envolvendo o Serviço, especialmente sobre renegociação de contratos e Acordo Coletivo de Trabalho.

O assessor jurídico trabalhista do SIMESC, Alberto Gonçalves de Souza Jr, orientou que os médicos não façam negociações diretamente com a empresa, principalmente as que tratam de horas extras, descanso e remuneração. “O ideal é que seja assinado um Acordo Coletivo de Trabalho, com intermediação do Sindicato que buscará os melhores benefícios para os médicos. Ao assinar o contrato por conta própria, o profissional corre o risco de ter impacto no retorno financeiro e a reparação por meio judicial não ser mais possível, por conta de o assunto ainda ser polêmico no judiciário trabalhista”.

O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, lembrou que os médicos do SAMU estão há mais de cinco anos sem reajuste salarial e que o Acordo Coletivo de Trabalho, a exemplo dos demais trabalhadores do SAMU que tiveram o benefício concedido, poderá trazer essa garantia.

“O SIMESC buscará a negociação com a OZZ visando firmar um Acordo Coletivo de Trabalho. Estamos solicitando audiência e vamos esgotar todas as possibilidades antes de recorrer ao judiciário. Assim que tivermos novidades informaremos a todos”.

Na reunião também foram atualizadas informações sobre as férias em atraso. Na ação protocolada pelo SIMESC, o juiz entendeu necessário ouvir a OZZ, antes de decidir sobre pedido de liminar por se tratar de serviço essencial. A empresa foi intimada e está no prazo para resposta.

Quanto ao 13º salário, a assessoria jurídica do SIMESC informou que o Sindicato teve sentença favorável em ação que está sendo liquidada. A Justiça ordenou o pagamento de juros e correção monetária sobre os valores pagos em atraso.

“Em pesquisa recente aplicada pelos Sindicatos com os médicos do SAMU, os profissionais reforçaram várias insatisfações com o Serviço e certamente levaremos estes pontos para discussão com os gestores“, acrescenta o secretário geral, Roman Leon Gieburowski Junior.

Para saber sobre as atualizações das providências tomadas pelo SIMESC em prol dos médicos do SAMU clique AQUI


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