Representantes do SIMESC e médicos da Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó discutiram em reunião on-line, no dia 24 de março, os anunciados ajustes no decreto que regulamenta a Lei Complementar nº 224, de 2005 que institui o abono de produtividade dos profissionais.
De acordo com os médicos, os novos critérios apresentados seriam inadequados e inatingíveis, prejudicando um atendimento de qualidade. Eles questionam falta de transparência e de participação no processo. “Critérios de aferição são importantes e necessários, mas desde que dentro da realidade. Vamos buscar informações oficiais com os gestores e abertura de diálogo para que possamos encontrar a melhor solução”, afirmou o presidente do SIMESC, Cyro Soncini.
O assessor jurídico do SIMESC, Rodrigo Machado Leal, esclareceu que o melhor encaminhamento neste momento é a negociação com a secretaria de Saúde. “Mesmo que haja pontos a serem defendidos judicialmente, é necessário que o SIMESC use da sua prerrogativa de representante legal da categoria para buscar os ajustes com a gestão que traria uma resolutividade muito mais rápida do que a justiça que bem sabemos ser lenta. Caso não haja avanços no diálogo, os próximos passos serão avaliados”.
Puérperas
Os médicos relataram que as puérperas não estão contempladas no abono de produtividade. O SIMESC avalia a situação e pede que as puérperas filiadas entrem em contato com a Assessoria Jurídica pelo 0800 644 10 60.
Representatividade
O presidente do SIMESC Regional Chapecó, Robson Alexandre Vieira de Souza, lembrou sobre a importância de os médicos serem filiados ao SIMESC. “Quanto mais médicos em nossa base, mais força teremos para representar a categoria perante os gestores. A Entidade está fazendo a sua parte e é necessário que o médico também faça a sua”.