O médico psiquiatra filiado ao SIMESC, Mário Maluf e o Assessor Jurídico Trabalhista, Alberto Gonçalves de Souza, trouxeram orientações aos médicos sobre a Síndrome de Esgotamento Profissional, na edição de maio do SIMESC on-line, realizada no dia 2.
Tensão para decisões rápidas, falta de condições de trabalho, desvalorização financeira e altas jornadas de trabalho foram um dos motivos citados por Maluf como um dos gatilhos para o médico estar entre os profissionais que mais sofre de Síndrome de Esgotamento Profissional e comete suicídio no Brasil. Segundo ele, a solução está na união da categoria e no fortalecimento das entidades representativas. “Não acredito em solução individual. Se não estivermos unidos, com entidades fortes que lutem por melhorias para os médicos de forma coletiva, resolvendo na raiz os problemas que têm desencadeado a doença, não teremos força e essa questão que tem desafiado a categoria há anos jamais será superada”, disse Maluf.
O advogado Alberto explicou sobre as consequências jurídicas e orientou como o trabalhador médico, o médico empregador, residentes e PJs devem proceder. “A pejotização infelizmente veio agravar o problema do Esgotamento Profissional. É importante no momento da contratação que seja estabelecido cláusulas que garantam períodos de descanso e substituição temporária com garantia de retorno, por exemplo”, explicou o advogado.
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