Médicos legistas que atuam nos Institutos Médicos Legais de Santa Catarina (IMLs) participaram de tele reunião com representantes do SIMESC, na quarta-feira (15/05) para apresentarem demandas da categoria.
Os profissionais relataram sobrecarga e a falta de efetivo - situação que afeta os médicos há anos, além das estruturas físicas precárias. “Após reunião com o SIMESC, a diretoria tem realizado algumas reformas, conforme prometido, mas estão muito lentas”, comentou um dos presentes.
Os médicos também questionaram a legalidade de policiais militares não habilitados solicitarem a perícia de lesão corporal. Outro problema relatado foram as chamadas para atendimento em situações/horários não pactuados.
O presidente do SIMESC, Cyro Soncini, explicou que o Sindicato tem o papel de despersonalizar os médicos e solicitou que os profissionais construam em conjunto com a Entidade um documento formal para ser apresentado à gestão. “As reivindicações precisam ser claras para que tenhamos chances de serem atendidas e o SIMESC está à disposição para cumprir seu papel de representar o médico”.
O vice-presidente Leopoldo Back, reafirmou as palavras do Cyro e lembrou a importância de concurso público. “O concurso público, assim como para os IMLs também é uma reivindicação de anos dos médicos do Estado, e nosso papel é cobrar do governo a autorização para que isto ocorra. A falta de médicos exige solução e não podemos nos conformar”.
Também participaram da reunião o tesoureiro Regional Chapecó, Oswaldo Valentim Zandavalli Neto, o advogado Erial Lopes de Haro e os jornalistas Camila Spolti, Rubens Flôres e Carla Cavalheiro.