Em reunião online com o SIMESC, médicos das UPAs CIS e Cordeiros, em Itajaí, expuseram as graves dificuldades enfrentadas nas escalas das unidades. A situação teve início após a determinação da Secretaria Municipal de Saúde de reduzir a carga horária dos médicos terceirizados, alegando a exigência do Ministério Público para convocação de médicos concursados. Com isso, as equipes foram drasticamente reduzidas, operando com apenas 50% dos profissionais no período diurno e 1/3 no período noturno.
Essa situação está gerando filas de atendimento com espera de até 8 horas e uma sobrecarga insustentável para os médicos. “A população não diminuiu, e com a temporada de verão, deve aumentar ainda mais. Essa realidade coloca em risco tanto os pacientes quanto os médicos”, destacou o presidente do SIMESC Regional Itajaí, Mauro César de Azevedo Machado.
Além disso, os profissionais denunciaram atrasos frequentes nos pagamentos dos médicos terceirizados.
Ficou encaminhando que o SIMESC buscará soluções junto à Secretaria de Saúde e ao Ministério Público para reforçar as equipes e regularizar as escalas o quanto antes. Vamos buscar uma conversa com a promotoria responsável para esclarecer os impactos causados por essa medida e destacar os riscos que ela traz para o atendimento da população e as condições de trabalho dos médicos”, explicou o advogado do SIMESC, Rodrigo Leal.
Sobre os pagamentos e formas de contrato, será solicitada uma audiência assim que a nova gestão assumir no próximo ano.
“O SIMESC está aqui para representar e apoiar os médicos preservando sua individualidade, mas é fundamental que nos procurem e relatem as dificuldades enfrentadas”, alertou o secretário geral, Cyro Soncini.
Também participaram da reunião os diretores da Regional Balneário Camboriú Diogo Antônio Alves Pinto e Priscila da Silva Daflon.