No JANEIRO ROXO, falamos sobre a conscientização e o combate à hanseníase no Brasil. A hanseníase é uma doença ainda presente no país e em outras regiões das Américas e por aqui, ela responde por 90% dos casos diagnosticados, e, no cenário global, ocupamos o alarmante segundo lugar no número de casos novos. Somente com a conscientização poderemos ver mudanças nesse cenário.
A hanseníase é uma doença contagiosa, com tratamento gratuito oferecido pelo SUS em parceria com a OMS. Em contrapartida, muitos pacientes já apresentam sequelas permanentes no momento do diagnóstico.
Como mudar isso? Como nós, cidadãos, podemos ajudar a melhorar essa realidade? A educação sempre foi e sempre será o melhor caminho. Se você, leitor, conhecer os sintomas, facilitará para nós, médicos e demais profissionais de saúde, a realização de um diagnóstico precoce.
A hanseníase mais conhecida é aquela que se manifesta por manchas na pele que não coçam, com áreas sem pelos e sem resposta a estímulos de dor, calor ou frio. Mas você sabia que a presença de dormência em uma área do corpo, mesmo sem lesão na pele, pode ser hanseníase?
Vencendo o preconceito, venceremos a doença. A hanseníase está entre nós, e precisamos estar atentos a ela para reduzir as sequelas permanentes, diminuir a transmissão e, talvez, em um futuro próximo, eliminar os casos novos.
Dra Solange Emanuelle Volpato – conselheira Fiscal do SIMESC
Dermatologista
CRM: 15086-SC | RQE Nº: 16474