Dirigentes do SIMESC, acompanhados dos representantes do Cosemesc, participaram na terça-feira, 24 de junho, de uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva. Na pauta, dúvidas a respeito do reajuste concedido recentemente aos servidores, em especial aos médicos.
“Embora o reajuste de 9% tenha sido anunciado para a saúde, rubricas como a incorporação da insalubridade, a incorporação da hora plantão para os inativos e, em especial, a Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM) não foram contempladas para os médicos, gerando frustração e sensação de exclusão”, destaca o presidente do SIMESC, Vanio Lisboa, que acrescenta que um documento que será encaminhado ao secretário nos próximos dias, vai formalizar o pedido dos médicos.
“Reconhecemos os avanços realizados pela gestão, realizados inclusive, com coragem, citando aqui as questões do hospital Ruth Cardoso e também, do enfrentamento da questão do Hospital Universitário. Por isso o entendimento de que devemos avançar nessa questão da remuneração dos médicos”, apontou o secretário-geral do SIMESC e vice-presidente da Federação Médica Brasileira, Cyro Soncini.
A coordenadora do Cosemesc e presidente do CRM, Andréa Ferreira, lembrou que os médicos têm “papel essencial no funcionamento da saúde pública e deve ser valorizado da mesma forma que as outras categorias”.
O secretário Diogo Demarchi agradeceu o compromisso da categoria médica em conversar com a SES antes de avançar em negociações em outros setores que são necessários para encaminhar a demanda. “Esse alinhamento é importante porque demonstra que vocês sabem os caminhos burocráticos de uma negociação. Eu sei que sem o médico o sistema não funciona e por isso, acolho o pedido”, apontou.
O diretor do SIMESC, Marcelo Angelo também participou da reunião, bem como Juliano Pereima (CRM), André Sobierajski dos Santos E Ernani Lange de S. Thiago (ACM), e os diretores SES, Anderson Luiz Kretzer, Luciane Vilma Rodrigues e a superintendente de hospitais, Tatiana Titericz.