Por causa do fechamento do Hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, no Litoral Centro-Norte, unidades credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) na região chegaram ao limite da sobrecarga no atendimento.
O Santa Inês foi fechado no domingo, após um deslizamento de terra causado pela chuva. Desde então, a secretaria da Saúde tenta distribuir pelo Vale do Itajaí uma demanda de pacientes que chega a uma média de 600 internações e 8 mil urgências e emergências por mês.
Em Itajaí, o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, referência em alta complexidade para o Litoral Centro-Norte, foi o primeiro a sentir o impacto do fechamento do Santa Inês. Ontem, com os 360 leitos de internação ocupados, 16 pacientes esperavam a transferência para o quarto instalados em camas e macas do pronto-socorro.
De acordo com o diretor-técnico do Marieta, Gerson Luiz de Oliveira, alguns pacientes não conseguiram atendimento na unidade. A procura aumentou 40% desde segunda-feira, segundo Oliveira.
Os 13 leitos disponibilizados ontem pelo Hospital de Camboriú para o atendimento de pacientes de baixa e média complexidade da região já estão lotados. Em Itapema, o Hospital Amigos da Saúde, que não possui profissionais de obstetrícia em horários de sobreaviso, procura vagas em outras unidades da região para a realização dos partos por cesariana, que eram feitos no Santa Inês.
Com o fechamento do Santa Inês, foi montado na cidade um Pronto-Atendimento na Unidade Central de Saúde, na Rua 1.500.
Fonte: DC - 12-03-2009