O Hospital Santa Isabel reviu a suspensão de transplantes, anunciada sexta-feira, e voltou atrás na afirmação de que não faria o procedimento por falta de Unidade de Tratatamento Intensivo (UTI).
O diretor administrativo-financeiro do hospital, Elizeu Lopes Jr., afirmou ontem que a instituição irá fazer o transplante quando um órgão for captado.
As cirurgias eletivas - aquelas em que os pacientes não correm risco de morte - continuam canceladas se não houver vaga em UTI.
Sexta-feira, o hospital anunciou a suspensão das cirurgias eletivas por falta de leitos na terapia intensiva. Em entrevista à Agência RBS, Lopes confirmou que os transplantes também estavam suspensos, por necessitarem de UTI.
Ontem, o hospital procurou a Agência RBS para informar que fará os transplantes. Lopes explicou, por telefone, que o procedimento é considerado urgente pelos médicos, já que há risco para o paciente que espera pelo órgão.
Assim, não há como suspender um transplante, mesmo que haja poucas vagas de UTI no Santa Isabel, explicou Lopes:
- Se houver a captação de órgão, faremos o transplante - garantiu o diretor.
O Santa Isabel tem 14 vagas de UTI. Todas estavam ocupadas sexta-feira. O ideal, de acordo com o diretor, seriam 20 leitos. De acordo com o especialista, não há espaço para ampliação no Hospital Santa Isabel.
Fonte: Diário Catarinense - 02-06-2008