Santa Catarina não tem mais casos suspeitos de gripe A. A mulher que chegou de Buenos Aires na noite de sexta-feira em Florianópolis apresentando febre e tosse foi descartada. Ela e o marido foram examinados por uma equipe médica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Depois foram encaminhados ao Nereu Ramos.
Até ontem, havia apenas um caso de paciente monitorado no Estado. Uma mulher de 23 anos. Segundo a vigilância epidemiológica do Estado, a chapecoense apresentou sintomas de gripe A quando retornou de Buenos Aires, no dia 4 de maio.
Ela está trabalhando em casa e usando uma máscara. Secreções do nariz e da garganta foram encaminhadas para exame em Florianópolis. Iracema disse que as medidas são preventivas:
– Ela viajou de avião para outro país e por isso entrou num grupo de risco potencial. Mas já está bem melhor. O monitoramento previsto é de 10 dias, que deve encerrar nesta semana.
Casos descartados chegam a 164
No Brasil, onde há oito casos confirmados, depois da boa notícia da queda no número de suspeitos de 30 para 18, o Ministério da Saúde informou, ontem, que são 22 pessoas com suspeita de ter contraído a doença em sete estados e no Distrito Federal. O número de casos descartados subiu para 164.
Os pacientes com suspeita de estar com a doença estão internados em São Paulo (10), Rio de Janeiro (2), Paraná (1), Distrito Federal (3), Alagoas (1), Pernambuco (3), Ceará (1) e Rondônia (1).
EPIDEMIA
Lula minimiza alcance da doença
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou, ontem, o alcance da epidemia de gripe A. Segundo ele, embora grave, a doença não é do tamanho “que se vendeu”.
– Eu acho que essa gripe não é do tamanho que parecia ser, porque se vendeu uma gripe que já tinha tomado conta do mundo inteiro. Eu penso que ela existe, é grave, mas aqui nós estamos cuidando para evitar que se alastre.
Lula disse que o Brasil está tomando todas as providências:
– Não deve haver pânico
RECUPERAÇÃO
Pacientes cariocas estão estáveis
Os três pacientes internados com gripe A no Rio apresentam quadro clínico estável. O primeiro a ser internado, um rapaz de 21 anos, deve ter alta amanhã, quando completa 10 dias de isolamento. Um amigo dele, de 29 anos – primeiro caso de transmissão interna –, está internado há sete dias e sem febre há 48 horas. A mãe dele permanece com alguns dos sintomas, mas sem febre há 36 horas. Na entrada do hospital, um informativo orienta sobre a doença. Quem apresentar sintomas deve ir procurar a entrada principal da unidade.
Fonte: DC - 12-05-2009