Receita vira cartilha no SUS
A eterna dificuldade das redes públicas em fazer com que os pacientes procurem unidades de saúde correspondentes ao seu problema ganhou um bem acabado exemplo nas receitas distribuídas no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt na segunda-feira: como o paciente não aparentava problemas graves, o médico aproveitou para dar conselhos sobre como proceder quando se sentir mal (veja quadro abaixo, no final da coluna).
É uma história antiga. Autoridades se queixam que muitos dos casos que deságuam nos hospitais poderiam ser resolvidos nos postinhos de saúde ou talvez nos PAs. Mesmo assim, a população corre aos prontos-socorros. Pelo ângulo dos pacientes, a corrida ao hospital é o temor de que exista algo mais grave. Deve colaborar ainda a falta de confiança nos postos. E o problema se repete diariamente, há décadas, no País inteiro, sem ninguém resolver.
Agora, dizem, vai
Foi fechado ontem o (novo) convênio entre governo do Estado e Prefeitura de Joinville para a construção da casamata que abrigará o acelerador linear, usado em tratamento do câncer. A obra vai custar R$ 800 mil e o Estado já depositou R$ 300 mil.
A Prefeitura conseguiu convencer o governo a repassar mais R$ 100 mil. Esse repasse é o novo convênio. Agora, promete a Secretaria de Saúde, dá para fazer a licitação para a casamata em até um mês. O aparelho, já comprado na Alemanha, vem assim que a casamata estiver pronta.
Fonte: Blog do Saavedra - 21-05-2008