Sem pressa
O governo do Estado está livre de tomar de forma imediata uma série de providências no Hospital Materno-infantil. Em decisão publicada ontem, o desembargador Domingos Paludo concordou com a argumentação do Estado e suspendeu liminar obtida pelo MP em Joinville. A liminar determinava instalação de equipamentos, ativação de centro de esterilização e de leitos de UTIs, abertura de centro cirúrgico, entre outras medidas. Ontem, a liminar foi reformada em primeira instância, dando mais tempo ao governo.
Desrespeito à lei
A alegação do Estado foi de que a organização social para tocar o Infantil já foi contratada e que está sendo preparada a compra de equipamentos. O desembargador Domingos Paludo entendeu também que o cumprimento imediato de algumas determinações da liminar poderia desrespeitar as exigências de concurso público e da Lei de Licitações.
Guerra dos hospitais
Como o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt está atendendo apenas casos de emergência ou por indicação de PAs, o São José voltou a sofrer com a superlotação. Porque lotado sempre está. Ontem, o São José estava atendendo quase 100% acima de sua capacidade. Apesar dos problemas, a medida tomada pelo Regional está sendo "compreendida" no São José: a direção do hospital estadual só pode contar com médicos concursados, sem usar temporários, por exemplo. Se o São José fosse obrigado a usar só os concursados, também teria de restringir o atendimento.
Fonte: Blog do Saavedra - 11-06-2008