Em reunião ontem em Florianópolis, ficou alinhavada uma tentativa de apagar dois dos últimos incêndios no Hospital Municipal São José. O maior deles é o atraso no pagamento do pro labore (produtividade) dos médicos. Era para ter sido pago pelo hospital até sexta, mas até agora nada. A direção do São José alegou que segurou os pagamentos porque a folha, por conta do novo estatuto, cresceu no mês passado e há a necessidade de manter uma reserva para emergências. Não teria sobrado para os médicos – muitos ficaram indignados. A secretária estadual da Saúde, Carmen Zanotto, ficou de liberar mais recursos e ajudar a dar uma folga ao São José. O Estado nada tem a ver com a história do pro labore, só vai pagar uns atrasados.
A outra turbulência é referente ao Complexo Ulysses Guimarães, onde funciona o novo pronto-socorro do São José. Já foram realizadas as licitações para a compra de equipamentos e o governo do Estado depositou o dinheiro. Só que os equipamentos não chegaram porque a compra não foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Os equipamentos não vão ampliar o número de vagas, mas vão melhorar bastante o atendimento. O pronto-socorro segue lotado. Há dois dias, tinha 117 pacientes, quase o dobro da capacidade.
Fonte: AN/Blog do Saavedra - 20-11-2008