Depois de quase três anos de espera, o pronto-atendimento (PA) Aci Ferreira de Oliveira vai ser inaugurado amanhã em Araquari, no Norte do Estado. O prédio do antigo hospital da cidade foi reformado e entregue em dezembro pela Secretaria do Desenvolvimento Regional para que o município transformasse a estrutura em um PA.
As obras custaram cerca de R$ 400 mil. A estrutura vai funcionar como uma unidade mista, das 7h às 17h, com agendamentos e pronto socorro e, das 17h à 0h, apenas atenderá os casos de emergência. Nos fins de semana e feriados, funcionará só como pronto socorro.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Alcemira Amara da Cunha, um estudo feito pela prefeitura nos PAs da região constatou que a maior necessidade de atendimento começa às 18h e termina às 22h.
- Nesse horário, vamos atender só as emergência. Caso o procedimento passe da meia-noite, o paciente será transferido para Joinville ou São Francisco do Sul, como já acontece - diz.
Para a remoção, a cidade conta com quatro ambulâncias, duas da prefeitura, uma do Corpo de Bombeiros e outra do Samu.
- No total serão cerca 25 funcionários trabalhando no Pronto atendimento. Para preencher as outras vagas, foram contratados profissionais e servidores que já atuam no município foram remanejados.
Unidade não terá setor de raio-X
A contratação dos 13 novos profissionais vai representar um acréscimo de R$ 130 mil mensais na folha de pagamento da cidade. O pronto-atendimento de Araquari tem cerca de 350 metros quadrados. Em dezembro, o prefeito Alberto Miqueluti nomeou uma equipe de estudos que cuidou da compra de móveis e equipamentos. Segundo Alcemira, o governo estadual liberou R$ 200 mil para equipar a unidade. A maior parte do dinheiro foi utilizada na sala de emergência. Por enquanto, o PA não vai ter setor de raio-X.
- Estamos estudando a possibilidade de terceirizar o serviço - explicou a secretária.
O hospital que existia em Araquari era mantido pela Associação Beneficente Menino Deus, com a ajuda do Estado. Por conta das condições precárias, foi fechado em 2003 pela Vigilância Sanitária. Hoje, só há postos de saúde para atender a população.
Fonte: Diário Catarinense - 24-03-2008