11-11-2008 - Tubarão: Irmã Enedina comunica afastamento do HNSC

O Hospital Nossa Senhora da Conceição passará por mudanças na administração a partir de janeiro de 2009. A irmã Enedina Sacheti, atual diretora da instituição, assumirá _ ao lado da irmã Rita Fambömel (diretora do Colégio São José) e mais quatro religiosas _ a coordenação da Província Coração de Jesus e da Sociedade Divina Providência, em Florianópolis.
De acordo com a irmã Enedina, a idéia é formar um grupo administrativo que possa acompanhar mais de perto os projetos, as obras (hospitais e escolas) e dar auxílio às equipes responsáveis por essas entidades.
“Antes, quatro irmãs prestavam assistência às obras. Sempre recebi convites para estar junto à essa equipe. Mas eu sempre pensei que não era o momento, eu não queria sair de Tubarão, onde estou há 21 anos, porque tenho uma missão aqui”, conta.
No entanto, segundo ela, o momento agora é propício à aceitação. “Está tudo bem encaminhado aqui e, na verdade, eu não vou deixar o hospital completamente. Não será uma ausência permanente, e sim periódica. Estarei sempre na cidade, acompanhando as reformas, os projetos e investimentos no hospital. Nada vai parar, nada vai mudar”, garante.
A Província Coração de Jesus é a personalidade jurídica que cuida da administração das 30 comunidades religiosas, compostas por 202 irmãs, em vários pontos do Estado. Elas são responsáveis por quatro colégios (em Blumenau, Joinville, Laguna e Tubarão) e quatro hospitais (Blumenau, Jaraguá do Sul, Tijucas e Tubarão) _ que formam a Sociedade Divina Providência.
“Até o dia 28 de janeiro ficaremos em Tubarão. Depois, eu e a irmã Rita passaremos a morar em Florianópolis. Antes, faremos uma reunião e definiremos quem irá nos substituir (a mim no hospital e a ela, no colégio). Estou estudando as possibilidades para chegar à melhor conclusão: se traremos alguém de fora ou se nomearemos alguém que já está conosco”, diz.
Justificativa - Há 50 anos abraçando a causa religiosa, na Congregação das Irmãs da Divina Providência, a irmã Enedina agradece aos tubaronenses pelos anos em que ficou na cidade e justifica mais uma vez a sua decisão. “Entrei na congregação para servir a Deus, onde Ele me chamasse. Agora Ele me chama para servir nesse novo trabalho. A voz Dele e de todas as irmãs era de que eu desse o meu sim. Não tinha argumentos para dizer não”.

Fonte: Diário do Sul - 11-11-2008


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