Médicos Residentes de todo o país conquistaram a principal reivindicação da categoria, que é aumento de 30% no valor da bolsa. Para garantir essa conquista, foi necessário ousar e paralisar as atividades em todo o país. A paralisação ocorreu em nível nacional e os Residentes catarinenses acompanharam o movimento durante cerca de nove dias (dependendo da unidade de Saúde), com o apoio do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC).
Hoje, eles ganham R$ 1.470,00 para uma jornada de 60 horas semanais e receberão R$ 1.916,00, a partir de janeiro do próximo ano, com a aprovação do projeto de lei que prevê o aumento. Esse projeto foi aprovado pelo Senado, mas, ainda, não havia sido sancionado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até o fechamento desse informativo. Mesmo assim, os Médicos Residentes resolveram voltar às atividades normais para aguardar o resultado final.
Segundo o Presidente da Associação Catarinense dos Médicos Residentes (ACMR), Felipe Eing, em Santa Catarina, os Residentes reivindicam, além do aumento no valor da bolsa, valorização da preceptoria, melhores condições de trabalho e cumprimento de 60 horas semanais como determinado por lei.
Paralisaram as atividades os Residentes que atuam nos Hospitais Universitário, Governador Celso Ramos, Infantil Joana de Gusmão e Maternidade Carmela Dutra, de Florianópolis; Hospital Regional, Institutos de Cardiologia e de Psiquiatria, de São José; e Hospital São José, de Criciúma. No dia 29, eles realizaram um Ato de Solidariedade, doando sangue no Hemocentro de Santa Catarina.
Fonte: SIMESC - 02-12-2006