Não é de hoje que o Hospital Materno-Infantil Doutor Jeser Amarante Faria provoca polêmica. A obra, que depois de dez anos ainda não está concluída, pautou os discursos de pelo menos seis campanhas políticas.
A cena se repetiu na audiência pública, na quinta-feira, na Câmara de Vereadores. Líderes comunitários, servidores, deputados e vereadores discutiram por quatro horas a iniciativa do Estado de transferir a administração para uma OS. A alternativa, segundo os gestores, é a única maneira de ativar totalmente o Hospital Infantil.
Instituições de São Paulo, do Paraná e de Santa Catarina estão no páreo para administrar a unidade, segundo a secretária-adjunta da Saúde, Carmen Zanotto. Para atender os interessados, o governo adiou o lançamento da licitação em uma semana, prazo para que as instituições se transformem em OS.
Os servidores públicos são contra o modelo, pois os profissionais serão contratados em vez de concursados. Pelo menos 400 vagas, entre médicos, enfermeiros e assistentes, terão de ser ocupadas no Hospital Infantil. A secretária-adjunta se comprometeu a discutir com a comunidade antes da assintura do contrato.
Fonte: Diário Catarinense - 16-12-2007