Os cirurgiões gerais do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), que estão em estado de greve desde o dia 26 de dezembro, se vestirão de preto para protestar contra a precariedade das condições de trabalho a que são submetidos e a baixa remuneração. A manifestação ocorrerá nesta sexta-feira (04/01), na portaria principal do Hugo.
Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde não se manifestou quanto às reivindicações dos médicos cirurgiões, que buscam, primordialmente, melhoria nas condições de trabalho. Eles reivindicam, por exemplo, a aquisição ou reposição de material cirúrgico, além de recursos humanos necessários ao pleno desempenho ético da medicina visando, entre outros procedimentos, à realização de exames com diagnósticos precisos e maior agilidade em exames laboratoriais.
Com relação aos recursos humanos, espera-se que haja um médico radiologista de plantão 24 horas e aumento no quadro funcional de enfermagem, assim como segurança para as equipes de plantão, e completar as equipes de plantão, sendo sete cirurgiões de segunda à sexta-feira e oito cirurgiões nos fins de semana. Os cirurgiões querem, ainda, a adoção de medidas administrativas de valorização do servidor médico que garantam 40% de adicional noturno, bem como a manutenção do pagamento de gratificações de insalubridade, fixadas em 40% sobre o valor da remuneração mensal. Além disso, eles lutam pela isonomia salarial entre todos os médicos da unidade.
Os médicos continuam em assembléia permanente e novas manifestações devem ocorrer nos próximos dias.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Simego - 03-01-2008