A Policlínica de Florianópolis, no Centro da Capital, é o local mais procurado por quem quer ser vacinado contra a febre amarela na cidade. Nas últimas semanas, cerca de 200 pessoas tomam diariamente a vacina e os funcionários ganharam uma nova tarefa: tranqüilizar as pessoas e esclarecer. Com um mapa das áreas consideradas de risco e de transição do vírus, explicam a um por um se é ou não necessário tomar a vacina.
Leonor Proença, gerente de imunização da Secretaria do Estado da Saúde, diz que, em Santa Catarina já foram aplicadas mais de 50 mil doses desde o início do ano, mais do que o triplo da média mensal, de 10 mil a 15 mil doses.
- Será que toda essa gente vai viajar para áreas de risco? Espero que sim, que as vacinas estejam indo para quem realmente precisa - diz.
Ela atribui à falta de esclarecimento ou de convencimento da população, a iniciativa de imunizar-se em locais onde não há o perigo. Há casos de pessoas que tomam a vacina pela manhã, rasgam o cartão e voltam para a fila, por acharem, erroneamente, que uma segunda dose pode aumentar a imunização contra a doença.
Fonte: Diário Catarinense - 18-01-2008