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23-01-2008 - Infância em SC é a segunda melhor do país

Sophya Gabriele Cardoso tem sorte. Nasceu segunda-feira em Florianópolis, capital do Estado brasileiro que tem o segundo melhor Índice de Desenvolvimento Infantil (IDI) no país, atrás apenas de São Paulo.
O resultado do levantamento foi divulgado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância. Os pais de Sophya, a estudante Jéssica e o carpinteiro Robson Cardoso, esperam que o futuro da filha seja tão bom quanto os números anunciados para Santa Catarina pelo Unicef.
O relatório Situação Mundial da Infância 2008 - Sobrevivência Infantil destaca ainda que Santa Catarina está entre os três estados brasileiros com menor taxa de mortalidade no Brasil - junto com São Paulo e Rio Grande do Sul - , e tem o menor percentual de crianças pobres do país.
O IDI tem uma variação de 0 a 1, sendo 1 o valor máximo que um município, Estado ou região pode alcançar no processo de sobrevivência, crescimento e desenvolvimento de suas crianças no primeiro período de vida.
O índice é composto por quatro indicadores básicos: crianças menores de seis anos com pais com escolaridade precária, cobertura de vacina tetravalente em crianças menores de um ano, mães com cobertura pré-natal e crianças matriculadas na pré-escola.

Sul apresenta taxa de mortalidade mais baixa
No cálculo feito com indicadores de 2006, todo o país alcançou o IDI acima de 0,500, o que significa que todo os estados tiveram no mínimo um nível de desenvolvimento infantil médio. Em 2006, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro registraram índice acima de 0,800.
A menor taxa de mortalidade é registrada nos estados do Sul e Sudeste: Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. No quesito situação econômica, Santa Catarina é destaque com menor percentual do país com crianças pobres.
De acordo com o Unicef, no Brasil, 50,3% das crianças de até 17 anos estão em condição de pobreza (vivem com um rendimento familiar per capita de até meio salário mínimo mensal). Em Santa Catarina, o índice ficou em 23,2%, seguido por São Paulo (30,2%) e Distrito Federal (33,8%).

Fonte: Diário Catarinense - 23-01-2008 


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