#

29-01-2008 - Vacina está com estoque normal

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou, ontem, que o estoque de vacinas contra a febre amarela está normalizado e alertou que apenas as pessoas que estão ou vão viajar para áreas de risco devem tomar a dose.
Temporão lembrou que a vacina pode causar reações, como outros medicamentos, e que atualmente há mais pessoas internadas com efeitos colaterais do que com a suspeita da doença.
O ministro explicou que vários postos ficaram sem a vacina devido à grande procura. Segundo ele, somente nas três primeiras semanas do ano, 3 milhões de pessoas foram vacinadas.
- Precisamos passar uma visão qualificada para as pessoas, para que elas se sintam seguras e não aconteça o que ocorreu no início deste ano, quando muita gente tomou a vacina desnecessariamente.
Segundo ele, a Fundação Oswaldo Cruz está entregando uma quantidade razoável de vacinas e a "expectativa é de que o Carnaval seja tranqüilo em relação à febre amarela".
Temporão afirmou que desde a semana passada o Ministério da Saúde está restringindo a oferta de vacinas em unidades especializadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
- No Rio de Janeiro não há nenhum risco de febre amarela silvestre. Agora, as pessoas que moram no Rio e vão viajar para área de risco têm que se vacinar - disse o ministro, ao participar do lançamento da campanha de prevenção à Aids no Carnaval, no Rio de Janeiro, ontem.

Confirmadas 10 mortes no Brasil só neste ano
Desde o começo do ano, 10 mortes causadas por febre amarela foram confirmadas no país. Todas as vítimas contraíram a doença em Goiás. Até a última quinta-feira, 40 casos suspeitos haviam sido notificados. Desses, 19 foram confirmados e, desses, nove pessoas ficaram curadas.
Os prováveis locais de infecção dos casos confirmados ocorreram em áreas silvestres de Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, além de Goiás.
A vacina é a melhor forma de se prevenir contra a febre amarela, por isso existe uma corrida aos postos de saúde para a imunização.
É contra-indicada a crianças com menos de seis meses, pessoas com alergia a ovo, mulheres grávidas e pessoas com Aids. Nestes casos, as pessoas devem evitar as regiões endêmicas, usar repelente e expor a menor área possível do corpo.

Fonte: Diário Catarinense - 29-01-2008


  •