Em assembléia realizada nesta quinta-feira, 07/02, com a participação do presidente da Fenam, Eduardo Santana, e com a presença de mais de 90 médicos que atuam na rede pública de Aracaju, a categoria decidiu paralisar o atendimento nas unidades municipais até o próximo dia 13, quarta-feira. Os médicos só estão atendendo nos serviços de urgência e emergência, setores nos quais já havia um grande déficit de profissionais, por conta de vários pedidos de demissão. Segundo o Sindicato dos Médicos de Sergipe, no entanto, a precariedade e a morosidade nesses serviços não se devem à paralisação, mas, sim, a uma situação de deficiência que já existia anteriormente.
Entre as reivindicações da categoria estão melhores condições de trabalho e piso salarial de R$ 3.491,00 para carga de 20 horas semanais.
No dia 12, os médicos participam de uma rodada de negociações com representantes da Prefeitura, às 10h, no centro administrativo. Na ocasião, será entregue uma contra-proposta, que vai ser avaliada pelos médicos durante assembléia geral marcada para a quarta-feira, dia 13, na sede do sindicato, a partir das 8h30min.
Em 2005, os médicos de Aracaju começaram a se mobilizar em torno de uma série de reivindicações e enviaram ao executivo municipal diversas pautas contendo as principais demandas da categoria. A mais recente foi encaminhada em outubro do ano passado à Prefeitura de Aracaju pelo Sindicato dos Médicos e outras entidades do setor, mas até então o poder público não havia se manifestado.
Além do presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, José Menezes, e do presidente da Fenam, também participaram da assembléia o diretor de defesa profissional da Associação Médica Brasileira - AMB e presidente da Sociedade Médica de Sergipe - Somese, Roberto Gurgel, vereadores e o líder do governo na Câmara, Emanuel Nascimento.
Fonte: Com informações do Sindicato dos Médicos de Sergipe - 08-02-2008